UNTITLED I
(US$ 600 mil/US$ 800 mil).
De Julie Mehretu.
Foi criado em 2001 e chegou à
coleção no mesmo ano.
No aniversário de dois anos da quebra do Lehman Brothers, perto de 900 obras serão leiloadas nos EUA e Inglaterra
Tonica Chagas
ESPECIAL PARA O ESTADO
NOVA YORK
Ao completar dois anos de falência este mês,o Lehman Brothers, que foi um dos maiores bancos de investimento do mundo, se destaca em outro mercado, o de arte, no qual parece ter tido mais faro do que para as subprimes que o quebraram.Para pagar parte da dívida da instituição com credores, perto de 900 obras de arte e outros objetos que decoraram os escritórios dela nos Estados Unidose na Europ avão à venda em três casas de leilões.
Nodia 25, a Sotheby’s de Nova York leiloa 147 lotes com cerca de 400 peças da coleção de obras do pós-guerra e contemporâneas que o Lehman possuía nos EUA, avaliadas entre US$ 10 milhões eUS$13 milhões.
No dia 29, a Christie1s de Londres oferece 300 lotes vindos das instalações do banco na Europa. Ali há desde pinturas de Lucian Freud e Gary Hume, coleçõesdegravuras, caixas, tinteiros e livros antigos, a pequenos objetos como a placa que celebrou a inauguração da sede europeia do bancoem2004, pelo então ministro das Finanças da Inglaterra Tony Brown. A estimativa é de se levantar com eles no mínimo dois milhões de libras (cerca de US$ 3 milhões). Outro leilão de arte contemporânea do Lehman vai ser feitoem7 de novembro pela Freeman’s, em Filadélfia (EUA), que espera captar entre US$ 250 mil e US$ 300 mil.
200 YARDS
(The Apple Tree, after Atget
from Pictures of Thread series)
Do fotógrafo brasileiro Vik Muniz
e segunda impressão de
uma série de cinco feita em
1998 (US$ 6 mil/US$ 8 mil), foi
comprada em 1999.