terça-feira, 6 de abril de 2010

Leilões de arte querem consolidar recuperação do mercado

MIKE COLLETT-WHITE
A confiança vem retornando ao mercado de arte em menos tempo do que se previa, e, embora os valores pagos por arte contemporânea tenham sido duramente atingidos pelo arrocho do crédito, as casas de leilões acreditam que os leilões desta semana vão consolidar a retomada.
Uma semana depois de ser fixado um novo recorde mundial --104,3 milhões de dólares pagos por uma estátua de Giacometti-- as casas rivais Christie's e Sotheby's estão promovendo em Londres leilões de arte do pós-guerra e contemporânea que elas esperam que superem os resultados decepcionantes obtidos no ano passado.
Mas restam dúvidas quanto à força da recuperação econômica global e também sobre se as obras contemporâneas e do pós-guerra possuem o mesmo elemento de atração da raridade que esteve presente nos leilões recentes de obras dos grandes mestres, modernas e impressionistas.
O grupo de pesquisas ArtTactic disse que sua sondagem mais recente sobre a confiança no setor de arte contemporânea dos Estados Unidos e da Europa revelou que a confiança voltou aos níveis vistos pela última vez no outono de 2007.
A casa Christie's espera que seu leilão da quinta-feira renda entre 26,3 e 38,3 milhões de libras (41,1 a 59,9 milhões de dólares). Em seu leilão equivalente no ano passado, o total vendido não passou de 8,4 milhões de libras.
A Sotheby's se saiu melhor no início de 2009, vendendo obras no valor de 17,9 milhões de libras em um leilão vespertino em fevereiro. Na quarta-feira, ela espera vender entre 232,3 e 45,2 milhões de libras.
Os números mais altos se explicam em parte pelos leilões de arte contemporânea em Nova York em novembro, onde a Christie's obteve 74,2 milhões de dólares e a Sotheby's, 134,4 milhões.
Os resultados de novembro já sugeriam que a crise financeira teria terminado para os colecionadores ricos, que veem a arte como oportunidade de investimento, escolha estética ou as duas coisas.
Especialistas em arte acreditam que, frustrados com o retorno limitado obtido em alguns mercados, milionários e bilionários venham sendo atraídos por commodities físicas, desde o ouro até obras de arte.
Com magnatas chineses somando-se à recente investida de russos na arte, além das aquisições privadas e institucionais do Oriente Médio, onde vem sendo abertos grandes museus novos, a confiança vem crescendo para os níveis anteriores à crise, dizem os especialistas.
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