A teoria dos leilões é um ramo da Teoria dos jogos que estuda o comportamento dos participantes de leilões, bem como as diversas possibilidades de formatação destes mecanismos.
Leilão é um mecanismo econômico de negociação definido por uma série de regras para especificar a forma de determinação do vencedor e quanto este deve pagar. Uma característica marcante para os leilões é a presença de assimetria de informações, que faz com que a caracterização deste mecanismo se torne necessária, uma vez que diferentes tipos de leilões podem levar a resultados divergentes.
Leilões podem ser definidos quanto à sua natureza (oferta, demanda ou duplo), forma como os lances são oferecidos (aberto ou fechado) e método de determinação do preço de fechamento (primeiro ou segundo preço). Além disso, pode ou não possuir preço de reserva, que é o menor lance válido para participação no leilão. O preço de reserva é usado apenas em casos onde compradores/vendedores especificam preços, acima/abaixo do qual não estão dispostos a negociar.
Leilões podem ainda ser usados seqüencialmente (multi-round), por meio de procedimento interativo de atualização dos lances a cada interação. Alguns economistas acreditam que leilões seqüenciais permitam que participantes alcancem um despacho final adequado com respeito à operação e rentabilidade. As maiores desvantagens desse leilão são o risco de colusão e a dificuldade de implementação. Leilões sequenciais são usados no National Electricity Market (NEM) da Austrália e no New Zealand Electricity Market (NZEM).
Fonte: Wikipédia